Hemangioma da infância, ou hemangioma infantil, é o tumor benigno mais comum da infância, de origem vascular.
É mais frequente nas meninas e em recém-nascidos prematuros, especialmente os de baixo peso, e crianças cujas mães se submeteram a exames invasivos (biópsia de placenta, aspiração de líquido amniótico) durante a gravidez. Porém a causa ainda não está definida.
Caracteriza-se por uma tumoração avermelha ou azulada, que aparece nas primeiras semanas e fica evidente dentro do primeiro mês de vida (a criança nasce sem lesão ou com apenas um sinal discreto no local). Esse tumor tem uma evolução bem característica, com uma fase de crescimento nos primeiros 12 a 18 meses e após entram na fase de involução, com regressão espontaneamente até os 7 anos de idade. Dependendo do tamanho da lesão podem deixar marcas e cicatrizes importantes.
As lesões podem ser únicas ou múltiplas, são mais comuns na cabeça e no tronco. Podem ser classificadas como:
– Superficial: são as lesões avermelhas e brilhantes;
– Profunda: são mais azuladas ou violáceas e mais abauladas;
– Mista: quando tem as duas características anteriores na mesma lesão;
– Localizadas
– Segmentares: que são lesões maiores e podem estar relacionadas a síndromes – em especial a Síndrome PHACE.
Se a criança tiver mais de 5 lesões também pode ter acometimento de órgão internos como o fígado, sendo necessário a investigação.
Em geral os hemangiomas não causam sintomas, porém se forem muito grandes ou crescerem muito rápido podem ulcerar, e quando ulceram podem ser bem dolorosos.
O tratamento pode ser feito apenas com medicação tópica ou com medicação por via oral. A indicação vai depender da localização, do tamanho e do risco de comprometimento de funcional e estético (próximos aos olhos, boca, nariz, orelha, região da barba e genital). É muito importante procurar atendimento de um dermatologista o mais rápido possível pois quando antes o tratamento for iniciado melhores serão os resultados.